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Sim, o seu provedor de internet interfere no ranqueamento do seu site no Google. Embora conteúdo e backlinks ainda sejam os aspectos mais importantes de SEO, questões técnicas também têm enorme peso na hora de o Google definir a ordem em que os sites aparecem nos resultados orgânicos de uma busca feita pelo usuário.
Segundo o site britânico SEO Mark, o servidor onde seu site está hospedado afeta positiva ou negativamente o SEO de diversas maneiras, mas três delas se destacam.
A primeira é o chamado Server Downtime, que diz respeito à quantidade de vezes que seu site fica fora do ar. O Google mantém robôs, chamados de spiders, que regularmente visitam os sites para atualizar seus bancos de dados. Se, ao visitar seu site, o spider o encontra fora do ar, seu site é marcado negativamente. Se isso acontecer com regularidade, você acaba sendo prejudicado. Por isso, o serviço de hospedagem precisa garantir que seu site não fique caindo por razões técnicas.
A segunda é a velocidade de carregamento da página. Sim, isso conta, conforme o Google anunciou em 2010. Os mesmos spiders conseguem estimar com precisão o tempo que uma página leva para carregar apenas com base na leitura do código HTML.
A terceira é a localização. Em tese, quanto mais perto o servidor estiver fisicamente do usuário, melhor. E como o Google sabe disso? Pelo endereço de IP. Basta você observar que, quando acessa o Google Maps via desktop ou celular, por exemplo, o Google consegue determinar a sua localização exata ou, pelo menos, aproximada. Ele faz o mesmo com o servidor. Portanto, sabe aferir se site e usuário estão no mesmo bairro, cidade, estado ou país.
Como escolher um serviço de hospedagem?
O Search Engine Land recomenda, de maneira pragmática, que você observe cinco pontos na hora de escolher um servidor para seu site. Acrescentamos alguns pontos a essas dicas para adaptá-las à realidade brasileira.
- Estabilidade, que é medida na quantidade de horas por ano que o servidor fica fora do ar. Em inglês, isso se chama “High Uptime Guarantee”. O nível aceitável é de 99,9% de garantia de que o serviço fique online. Com isso, a empresa garante que seu site fique, no máximo, 9 horas por ano fora do ar. Parece razoável.
- Localização do servidor: como já mencionado, em tese, quanto mais perto seus usuários estiverem do servidor do site, melhor. Ou seja, se o seu público estiver nos Estados Unidos, é melhor que o site esteja em solo americano também. Mas cabe uma ressalva aqui. Para brasileiros, há um dilema frequente. Os serviços americanos costumam ser melhores e mais baratos que os nacionais. Por isso, muitas empresas brasileiras acabam, mesmo assim, optando por hospedar seus sites no exterior.
- Adicionais do plano. A empresa que você escolher deve oferecer algumas opções de contratação que vão melhorar o desempenho em SEO, como back-up automático dos arquivos do seu site, certificado SSL (que é um fator de ranqueamento) e possibilidade de upgrade do plano à medida que seu site cresce.
- Sites de reviews precisam falar bem da empresa que você escolheu — ou está prestes a escolher. Por isso, busque tanto em inglês quanto em português por termos como “melhor opção de hospedagem de site” e leia reviews neutros. Vale a pena procurar também por sites como o Reclame Aqui para ver a reputação da empresa, caso você opte por uma solução brasileira.
- Suporte técnico tem de ser 24/7 — ou seja, 24 horas por dia, sete dias por semana. Você nunca sabe quando seu site vai dar problema. Se você tiver domínio da língua inglesa, não terá problema com a contratação de sites estrangeiros. Caso contrário, será melhor optar por empresas brasileiras, para que o idioma não seja uma barreira.
Takeaways
Embora existam fatores de ranqueamento orgânico no Google muito mais importantes, como conteúdo e backlinks, a escolha do servidor ajuda um site a ter melhor desempenho em SEO. Estabilidade, velocidade de carregamento e localização são os três fatores que mais importam em relação ao serviço de hospedagem.
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