Dez mitos e verdades de SEO para quem produz conteúdo

Por DINO 23 de maio de 2018
Dez mitos e verdades de SEO para quem produz conteúdo

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Os critérios de ranqueamento dos resultados de buscas orgânicas adotados pelo Google são complexos e misteriosos. Em grande parte, os conhecimentos acerca de SEO têm como origem a experiência de especialistas nestas técnicas.

Há, assim, mitos que confundem profissionais que produzem conteúdo. Neste post, esclarecemos dez mitos relacionados a SEO.

Mito #1: tenha um blog

O blog ajuda muito, mas, para o Google, faz pouca diferença se você publica posts, artigos ou textos com qualquer outro nome. O que realmente vale para efeito de ranqueamento é conseguir cobrir um tópico com propriedade. O Google utiliza machine learning em seu sistema RankBrain para identificar e destacar com critérios quase humanos a melhor informação.

 
dino divulgador de notícias

Segundo o site inglês Hobo, “fazer blog é ótimo para SEO desde que você tenha uma proposta clara e que vá além de simplesmente tentar ranquear no Google, usando palavras-chave específicas”.

Mito #2: redija textos de 2 mil palavras

Tenha em mente duas premissas:

  • O Google privilegia informação de qualidade.
  • Todo texto deve ter o tamanho que merece.

Baseado nestas premissas, o que você tem de fazer é criar um texto que traga a melhor informação, com o tamanho adequado. Algumas explicações são naturalmente mais extensas e complexas do que outras.

A afirmação de que 2 mil palavras são sempre necessárias é bobagem. Há estudos que mostram que boa parte dos textos que vêm em primeiro lugar nas SERP (páginas com resultados de busca orgânica) têm entre 750 e 1.000 palavras.

Entramos em detalhes .

Mito #3: jogue o jogo de palavras-chave

Houve um tempo em que ranqueava melhor o site que soubesse escolher com mais precisão uma ou mais palavras-chave — e repeti-las para que tenham “densidade”. Isso mudou. Cada vez mais, o sistema RankBrain do Google se atém à semântica.

Segundo o site americano Search Engine Journal, um dos mais confiáveis em termos de SEO, você pode até repetir uma palavra diversas vezes, mas não há nenhuma evidência ou garantia de que isso vá melhorar o ranqueamento da página.

Mito #4: procure a combinação exata

Há quem acredite que, dentro do texto, certos termos devam ser reproduzidos exatamente na mesma ordem definida para as palavras-chave. Isso não é verdade. Novamente: o Google analisa o contexto. É, portanto, o conjunto de palavras de todo o texto que conta mais.

Segundo o blog americano Fine Tune Digital, “o Google é capaz de entender, por exemplo, que ‘marketing digital’ e ‘marketing online’ são termos diferentes que dizem respeito à mesma coisa”.

Mito #5: todo backlink ajuda muito

Sim, backlinks — que são links de outros sites apontando para o seu — contam muito em SEO. Mas cuidado: não é a quantidade de backlinks que conta. É a qualidade.

Por exemplo, imagine que um site de alta credibilidade, como o G1 ou o UOL, por exemplo, mencione um texto seu e faça link para ele. Isso tem muito mais peso para SEO do que contar com links de diversos sites sem expressão.

Mito #6: conteúdo duplicado é penalizado

Você não será penalizado se copiar um trecho de um site e usar no seu — eticamente, atribuindo o crédito, é claro. Segundo o Search Engine Journal, o Google, de fato, tem um filtro para conteúdo duplicado. Se houver dois conteúdos iguais, apenas um deles ranqueará para a mesma busca.

“Quando o Google encontra duas ou mais versões do mesmo conteúdo, ele prioriza o que tiver maior autoridade. Isso não significa que o outro será punido com a perda de posições”, explicou Jon Clark, da Fuze SEO, à Forbes.

Mito #7: tenha o domínio perfeito

O domínio do site faz alguma diferença em SEO? Sim, faz. Mas não faz toda a diferença. Ou seja, não é porque você tem o domínio formado pelas palavras buscadas que você vai aparecer em destaque nas buscas.

Por exemplo, o site intercambio.com.br existe e está ativo. No entanto, se você buscar por “intercâmbio”, ele não aparece nem sequer na primeira página dos resultados de buscas orgânicas.

A Entrepreneur explica que o Google “busca sites com autoridade que sejam de fato empresas procurando atrair visitantes legítimos”. E alerta para o risco de muitas palavras-chave inseridas no domínio, que podem soar como SPAM.

As palavras contidas não são o único critério de avaliação do domínio. Segundo o Backlinko, a idade do domínio conta muito. Ou seja, domínios registrados há mais tempo têm mais credibilidade. “A verdade é que qualquer marca ou site tem potencial para conseguir um bom ranqueamento em uma palavra-chave de seu interesse”, conclui a Forbes.

Mito #8: aposte em SEO para gerar leads

SEO deve ser apenas um elemento da estratégia de comunicação digital das empresas. Ele serve essencialmente para atrair clientes para o site. A geração de clientes virá a partir do encadeamento do tráfego com outras táticas de conversão de audiência em inscritos, leads, oportunidades e vendas.

“Vejo um número elevado de empresas que acreditam que, direcionando todo o seu budget para SEO, vão gerar os leads que desejam. Essa crença não poderia estar mais longe da realidade”, atesta Lisa Allocca, da agência Red Javelin Communications, à Forbes.

Mito #9: Google e SEO vivem em guerra

A falta de clareza e as mudanças constantes dos critérios de ranqueamento dão margem a uma interpretação equivocada, de que o Google trabalha para confundir as empresas. Há quem desconfie de que o Google cria dificuldades para quem procura ocupar os primeiros lugares nos resultados de buscas orgânicas. Mas isso não é verdade.

O site Link Assistant pondera que, como empresa, o Google está preocupado com seu próprio negócio. E faz parte de suas atribuições satisfazer ao usuário.

O Google, na verdade, vive em constante batalha com sites que tentam criar atalhos, usando artimanhas de índole duvidosa que os coloque em vantagem em relação a quem produz bom conteúdo. Portanto, a prioridade do Google é favorecer quem dá boas contribuições, pois esse é o benefício maior do usuário.

Mito #10: anúncios no Google ajudam a ranquear

Resultados orgânicos e pagos são duas áreas completamente distintas não apenas dentro do Google, mas no mercado. Basta observar que, globalmente, são utilizados termos diferentes para essas duas atividades. Enquanto SEM (Search Engine Marketing) diz respeito à exposição de uma marca ou mensagem por meio de recursos pagos, o SEO (Search Engine Optimization) está associado à conquista de visibilidade orgânica.

O fato de sua empresa comprar anúncios não gera nenhum benefício no quesito SEO. A própria página oficial de recursos da empresa explica isso com clareza.

Os resultados de busca orgânica são definidos pelos critérios de ranqueamento neutro, a partir de algoritmos, como o Panda, e de sistemas de machine learning, como o RankBrain.

Já o Google AdWords é um sistema baseado em compra de espaço publicitário, cujo ranqueamento é definido por diversos critérios comerciais (leilão da compra da palavra), geográficos (localização de anunciante e público) e outros.

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