O que é data driven personalization e por que é tendência em marketing?

Por DINO 9 de janeiro de 2020
O que é data driven personalization e por que é tendência em marketing?

Personalização se tornou a palavra-chave do marketing atual. Agora que as ferramentas evoluíram a tal ponto de tornar o disparo de mensagens mais preciso e direcionado para cada perfil, há quem diga que essa é a grande tendência do momento.

É por isso que os dados valem tanto para o mercado. Em recente estudo da Merkle, percebeu-se que as empresas estão mais focadas no armazenamento, compilação e uso estratégico de dados para melhorar as suas campanhas de marketing.

O horizonte para onde essa tendência tem guiado as empresas — e os próprios rumos do marketing — é claro, inclusive: mais precisão para impactar, em cheio, a sua audiência.

O que é data driven personalization?

O conceito aponta, resumidamente, uma compilação de dados mais completa a respeito do seu público-alvo. O eterno mantra do marketing digital (entregar a mensagem certa para a pessoa certa, no momento certo) elevada a um novo patamar.

 
dino divulgador de notícias

Imagine o retorno disso para a sua tática de e-mail marketing, por exemplo. Com mais recursos de automação e compreensão dos hábitos de cada consumidor e cliente em potencial, as operações de marketing são pensadas de maneira mais e mais individualizada, e não focada em um perfil médio do seu cliente ideal.

Qual é a importância do uso direcionado de dados para o marketing?

Além do exemplo anterior, essa tendência tem sido considerada para gerar uma experiência harmônica para os usuários. Anúncios que despertem o interesse deles de acordo com o momento exato deles, na jornada de compra, e não apenas para manter a sua marca, no inconsciente dele, ao navegar pela internet

E vale destacar que, com base na pesquisa da Merkle, 64% dos profissionais entrevistados disseram já estar focados no uso direcionado de dados. Isso porque, segundo os próprios, foi possível observar mais engajamento dos usuários, além de melhorias na taxa de conversão.

Ainda de acordo com o estudo, pode-se observar que:

  • 86% dos profissionais já contam com um orçamento definido para esse tipo de atividade;
  • 82% deles estão focados em novas tecnologias para priorizar a boa experiência dos usuários;
  • 89% acreditam ter uma ação organizada e multicanal de marketing, com base nesses dados.

Dá para perceber, então, que o marketing digital está, a cada dia, menos pautado por instintos e palpites. A tomada de decisão nada mais é do que uma equação computada pelos dados dos seus clientes em potencial.

Como isso pode ser aplicado no dia a dia?

Alguns exemplos já podem ser percebidos, em diferentes situações no mundo virtual. Pequenos gatilhos que estimulam e impulsionam a relação virtual com o consumidor. Por exemplo:

  • Itens deixados nos carrinhos de compra, de e-commerces, lembrando o cliente — e, quem sabe, com um desconto convidativo para a aquisição em um prazo definido;
  • A solicitação de um cartão de crédito de determinada loja, e que engatilha o disparo de ofertas personalizadas com base nos hábitos de consumo desse cliente;
  • Membros de clubes de fidelidade podem receber mensagens após determinado período de inatividade, com estímulos para eles voltarem a consumir os produtos ou serviços da empresa.

E não pense que isso é uma estratégia agressiva e com pouco interesse do consumidor. Estudo conduzido pela BRP aponta o quanto os clientes preferem uma experiência mais personalizada. Na pesquisa, 51% das pessoas ouvidas demonstraram interesse nesse tipo de solução.

Para as empresas, o que pode variar é a origem desses dados coletados. O importante é que cada organização entenda quais são as fontes mais valiosas de dados.

Há quem use, primariamente, as informações absorvidas por meio das navegações dos usuários nos sites das empresas. Outros, a partir das métricas obtidas nas redes sociais, das pesquisas de satisfação com os clientes e também por meio de banco de dados terceirizados.

É inegável, entretanto, que a personalização profunda de sua estratégia de marketing consiste nos dados mais próximos possível da sua própria fonte: o seu site e a interação do consumidor com a sua marca.

Como melhorar a experiência do cliente?

Para que fique mais claro o poderio desse tipo de estratégia, para as suas campanhas de marketing, algumas dicas podem servir para qualificar ainda mais as suas campanhas, como:

  • Monitore, constantemente, os hábitos do consumidor. Esse é um processo incessante e que deve ser mantido ciclicamente, já que o comportamento pode — e vai — mudar continuamente;
  • Facilite ao máximo a experiência. Dê autonomia ao consumidor por meio de FAQs no site, opções para que eles sejam contatados nos seus meios (e horários) preferenciais e dê a ele o controle da experiência. Quanto mais ágil e eficiente, melhor;
  • Melhore o engajamento com eles nas redes sociais. O consumidor gosta de sentir-se parte do desenvolvimento da empresa, e isso se reflete diretamente nos dados compilados dessas interações;
  • Tenha soluções que integrem os dados gerados. Por meio disso, fica mais fácil a organização, análise e execução de estratégias focadas nas informações obtidas.

O futuro está no uso de dados cada vez mais direcionados. A sua empresa está preparada para essa tendência?

Takeaways

Personalização de dados é usada para impactar, cada vez mais, o consumidor no momento certo de forma individual, e não mais em grupos de pessoas. Este é, em linhas gerais, o significado do data driven personalization, termo em ascensão no marketing digital.

Marketing